Empresários paraibanos investem na educação empreendedora para impulsionar economia

Despertar o espírito empreendedor e estimular o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, são a aposta do Farol Educativo, um projeto do Farol de Desenvolvimento da Paraíba, que realizou o primeiro evento público na última quinta-feira (27). Empresários paraibanos investem e defendem a educação empreendedora como forma de impulsionar a economia e gerar desenvolvimento na Paraíba.

O Grupo Officina, composto por cinco empresas da indústria moveleira, adotou uma política de incentivo ao primeiro emprego de jovens que integram o Centro de Formação Educativo Comunitário (Cefec), sediado na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. Além disso, o Grupo mantém uma marcenaria solidária, onde homens em tratamento contra dependência química podem aprender um novo ofício. 

“A gente entende que o empreendedorismo tem um impacto enorme sobre o desenvolvimento de qualquer região e que é algo acessível a qualquer camada da sociedade, todo mundo pode empreender na sua medida, no seu alcance, mas de uma forma a impactar a vida dos outros e gerar esse desenvolvimento econômico e social, que é o propósito do nosso Farol”, pontuou Adeilton Pereira, presidente do Grupo Officina e um dos palestrantes do evento.

Por sua vez, o presidente do Farol de Desenvolvimento, o empresário Chico Nunes, destacou que a pretensão da entidade é compartilhar experiências com empresários e estudantes, por exemplo. 



O chanceler da Unifacisa, Dalton Gadelha, considerou a educação empreendedora de extrema importância. Durante o evento ele expôs o modelo adotado pela Unifacisa que consiste em uma preparação que vai além do ensino, pesquisa e extensão. Ele explicou que os alunos são preparados para um ecossistema que oferece também oportunidades de novos negócios, provocando impacto na economia e em outras áreas. 

“Eu não consigo dissociar o empreendedorismo da educação. É tanto que nós construímos toda nossa estrutura de ensino baseado e já preparando para o desenvolvimento de projetos de economia, de biotecnologia. A mandala que nós temos, o centro é uma holding de educação e nela nós fomos abrindo seis verticais: educação, saúde, ciência e tecnologia, sócio-cultural, esporte e energias renováveis. Dentro dessas verticais nós vamos criando as estruturas de ensino, pesquisa e desenvolvimento empresarial”, explicou.