Volume de vendas do comércio varejista na Paraíba cresceu 10% em março

O volume de vendas do comércio varejista na Paraíba registrou crescimento de 10% em relação a igual período do ano passado. Além de bastante superior à média nacional (5,7%), o resultado paraibano foi o 3º melhor do Brasil, as duas maiores altas tendo sido as registradas nos estados do Amapá (13,4%) e da Bahia (11,1%), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, nesta quarta-feira (08).

Entretanto, quando comparado ao mês de fevereiro, o estado apresentou queda de 0,4%, sendo o recuo mais intenso entre as unidades da federação do Nordeste. Na média nacional, o volume de vendas do setor apresentou estabilidade (0%). 

No mesmo comparativo, também houve retração (-2,5%) na receita nominal de vendas do setor paraibano, a 3ª mais forte do país, menor apenas do que as observadas no Mato Grosso (-9,7%) e no Pará (-2,6%). O resultado negativo estadual contrasta com o observado na média brasileira, onde houve alta de 0,7%. 

A receita nominal do setor também registrou forte alta frente a março do ano passado, tanto na média nacional (8,5%) como na estadual (11,7%), que foi a 4ª mais elevada do país, menor apenas que as do Amapá (16,1%), da Bahia (12,8%) e do Ceará (12,1%).  

Na variação acumulada no ano, em relação ao mesmo período de 2023, o comércio varejista no estado também apresentou variação positiva, de 8,2%, no volume de vendas, e de 9,4%, na receita nominal. Esses resultados estaduais foram ambos mais elevados que os verificados no cenário nacional, de 5,9% e de 8,2%, respectivamente.  

Já no acumulado de 12 meses, em relação ao período anterior de 12 meses, o estado apresentou as variações negativas mais acentuadas do país, que foram de -8,7%, no volume de vendas, e de -7,1%, na receita nominal. Ambos os indicadores contrastam com os resultados positivos constatados na média brasileira, de 2,5% e 4,1%, respectivamente. 

Varejo ampliado

Na Paraíba, em março, frente a fevereiro, também foram registrados recuos no volume de vendas (-2,7%) e na receita nominal de vendas (-3,0%), no comércio varejista ampliado. Ambas as reduções ficaram entre as sete maiores do país e foram mais intensas que as observadas na média nacional, de, respectivamente, –0,3% e –1,3%. O setor engloba as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.

Todavia, na comparação com março do ano passado, as variações registradas no estado foram positivas, sendo de 3,5%, no volume de vendas, e de 4,6%, na receita nominal. No Brasil, houve queda no volume (-1,5%) e alta na receita (0,6%). 

Já no ano, no acumulado de janeiro até o mês de março, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor paraibano teve alta de 7,1%, no volume, e de 7,9%, na receita. Os dois índices foram maiores que os verificados na média geral do país, de 4,6%, no primeiro caso, e de 6,6%, no segundo. 

Enfim, no acumulado de 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, as variações, na Paraíba, foram de -3,5%, no volume, e de -1,7%, na receita, ambas ocupando a terceira pior posição entre as unidades da federação, melhores apenas que as ocupas pelo Mato Grosso do Sul e Roraima, onde foram registradas, respectivamente, variações de -9,6% e -4,6%, no volume de vendas, e de -7,6% e -3,3%, na receita nominal. Além disso, os indicadores estaduais contrastam com as médias positivas verificadas no nível nacional, de 2,9% e 4,7%, respectivamente.