Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação elogia estrutura turística da Paraíba

De passagem pela Paraíba neste mês de junho, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Abreu, elogiou a oferta de hotéis, restaurantes e a melhoria na qualidade dos serviços prestados. Abreu destacou também que é necessário aumentar o número de voos para o estado. 

Ele destacou que a Paraíba tem um histórico de serviço para o Brasil e que o turismo paraibano tem crescido com investimentos em novos hotéis e empreendimentos, além da culinária diversificada profissional e de qualidade que tem atraído os turistas do Brasil e do mundo. 

“Estão investindo em hotéis boutiques que vem se estabelecendo na orla da Capital. Há relatos de turistas e pessoas de negócios que estão vindo para cá e estão satisfeitos com a oferta gastronômica, hoteleira e com os serviços prestados como os receptivos, que são fundamentais. As belezas naturais da Paraíba, que tem um mosaico de atrativos que satisfaz todos os gostos e deixa nas pessoas o gostinho de querer voltar depois”, frisou Abreu.

João Pessoa hoje conta com mais de 13 mil leitos disponíveis para hospedagem e outros 11 mil leitos estão sendo construídos com os novos empreendimentos instalados no Polo Turístico Cabo Branco. 

“Haverá um crescimento exponencial junto ao Centro de Convenções que vai trazer para João Pessoa o turismo de eventos e de grandes shows do turismo cultural. A Paraíba tem um grande futuro e está construindo uma grande vertente do turismo que contribui com a economia do estado”, avaliou.

Para Alexandre Abreu, um dos grandes gargalos para o desenvolvimento do turismo da Paraíba é a pouca demanda de voos para o estado.“Temos que resolver apenas a questão do tráfego aéreo, mas vamos resolver”, frisou.

O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação da Paraíba, Delano Tavares, afirmou que a questão da oferta de voos ainda é um grande entrave para o desenvolvimento do turismo no estado, mas também para todo Brasil, devido às poucas companhias aéreas que tem no país. 

"É inaceitável em um país continental como o nosso termos essa dificuldade. Temos ainda uma composição fiscal do querosene do combustível complicada e que acaba atrapalhando um pouco. Além do reflexo da pandemia, pois a maioria das aeronaves são compradas por meio de leasing e muitas delas ainda estão paradas porque as companhias ainda estão tentando se recuperar”, pontuou Delano Tavares.

De acordo com ele, o trabalho de incentivo fiscal realizado pelo Governo da Paraíba vem conseguindo melhorar o setor aéreo. A parceria realizada com a Companhia Azul já está refletindo na cidade de Campina Grande, que neste mês de junho está com uma demanda de 80 voos semanais e um aumento de 200% na oferta de assentos.

 “Com o incremento que o Polo Turístico Cabo Branco que está trazendo com 11 mil leitos vai criar uma demanda e as companhias aéreas vão querer vender mais assentos, pois teremos essa procura aqui e reflexo em todo o estado”, afirmou.