30/07/2024 às 08h15min - Atualizada em 30/07/2024 às 08h15min

CBIC prevê crescimento de 3% no setor da construção para 2024

Índice fica acima das previsões de 2,15% do Produto Interno Bruto do país para este ano.

Redação - Pauta Real
Foto: Pauta Real
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou para 3% a sua previsão de crescimento econômico do setor para 2024, nesta segunda-feira (29). A instituição citou ainda o desempenho econômico do setor da construção no 2º trimestre e perspectivas para o ano, incluindo dados sobre a geração de emprego, custo da construção e principais problemas. 

No fim de março, a CBIC já havia elevado de 1,3% para 2,3% seu prognóstico para alta da construção para o período. O índice fica acima das previsões de 2,15% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para este ano.

Entre as razões para a nova análise estão a projeção positiva para o crescimento da economia brasileira no ano, de 1,85% no final de março de 2024 para 2,15%, conforme relatório Focus; a resiliência do mercado de trabalho nacional, com mais de 1 de milhão de novas vagas com carteira assinada criadas no País até o fim de maio; o incremento mais forte do financiamento imobiliário com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e as expectativas mais positivas dos empresários da Construção para novos lançamentos imobiliários, para maior geração de emprego e para compra de insumos.


“Quanto maior for o mercado nacional, melhoram as expectativas para novas aquisições de casas próprias, porque o trabalhador precisa de estabilidade para fazer o seu financiamento imobiliário. Da mesma forma, a boa perspectiva econômica e a previsibilidade das condições de investimento permitem ao empresário planejar e assumir riscos”, definiu o presidente da CBIC, Renato Correia.

Os empresários da Construção Civil também estão com expectativas positivas para o nível de atividades do setor. Entre os fatores apontados estão a queda da taxa de juros (apesar do patamar ainda elevado), as boas projeções para as novas medidas do programa Minha Casa, Minha Vida e a expectativa em torno do Programa de Aceleração do Crescimento, assim como o incremento da projeção da economia brasileira.
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