01/10/2024 às 08h47min - Atualizada em 01/10/2024 às 08h47min

​22% dos paraibanos perderam dinheiro com golpes online, diz pesquisa

A Paraíba está em 7º lugar, ao lado de Pernambuco, Santa Catarina e Goiás.

Juliana Santos - Pauta Real
Foto: Juliana Santos/Pauta Real
Uma pesquisa sobre golpes digitais realizada em todo o Brasil mostra que 22% dos paraibanos afirmaram já ter perdido dinheiro nos últimos 12 meses em função de algum crime cibernético. Os dados fazem parte do relatório da 21ª edição da Pesquisa Panorama Político 2024 do DataSenado em parceria com a Nexus e apontam ainda que em todo o país, 24% das pessoas já foram vítimas de golpes. 

Na comparação com outras unidades federativas, a Paraíba está em 7º lugar em número de golpes, ao lado de Pernambuco, Santa Catarina e Goiás. Lideram a lista, São Paulo, com 30% e Mato Grosso, com 28%. Já o Ceará tem a menor incidência 17%), seguido por Piauí (18%).

Sobre os crimes mais citados pelos entrevistados estão clonagem de cartão, fraude na internet ou invasão de contas bancárias.


O levantamento aponta que a maior parte dos golpes se concentra em cidades de 50 mil a 500 mil habitantes. Foram 41% das pessoas que sofreram algum tipo de golpe na internet. Já em municípios com mais de 500 mil habitantes, 32% informaram ter perdido dinheiro, enquanto em cidades com uma população de até 50 mil o resultado obtido foi de 26%.

A pesquisa indica, ainda, que pessoas que estão empregadas (66%) com escolaridade de Ensino Médio completo (35%) e que recebem até dois salários mínimos (51%) são as vítimas mais recorrentes dos crimes online.

Referente a faixas etárias, a maior incidência (27%) ocorre entre 16 e 29 anos, enquanto entre 30 e 39 anos o percentual foi de 23%. Quando avaliada a faixa etária de 40 até 49 anos, o resultado mostra que 20% foram vítimas de golpe digital.

Levando em consideração o sexo das vítimas, 50% são homens e 50% são mulheres.
   
A pesquisa

Foram entrevistados, entre os dias 5 e 28 de junho, 21.808 brasileiros de todas as 27 unidades da Federação. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro média nas respostas para dados nacionais foi de 1,22 ponto percentual.
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